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Quão bom deve ser o homem para entrar no céu?

Ninguém é tão depravado a ponto de pensar que os maus irão para o céu. Todos nós, reconhecemos intimamente que o céu está reservado para os bons. Portanto, a pergunta não é se os maus vão para o céu; e sim, quão bons devem ser os bons para entrar no céu? Foi exatamente com esta pergunta que Jesus se deparou quando falava com uma multidão reunida. Então respondeu: “Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” v,20
Jesus foi apresentado à nação de Israel como seu Messias, Salvador e Rei. João Batista o apresentou como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o salvador.
Quando Jesus se apresentou ao povo, não o fez com a intenção de agradar, como fazem os políticos de nossa época, “eu prometo resolver todos os vossos problemas, dar emprego ao desempregado, moradia ao que não tem casa, remédio aos doentes, etc,” Na época de eleições há um dilúvio de promessas, mas depois nada é cumprido. Mas o povo gosta de ser enganado!
Jesus olhou para as multidões, cheias de expectativas e disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas….não pensem que eu vim facilitar as coisas…eu vim para cumprir”.
Para entrar no céu era necessário que a lei fosse cumprida, e muitas vezes de forma externa, mas Jesus veio para exigir muito mais do que aparência externa, Ele exige atitudes interiores. Tiago que entendia de lei disse: “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, se torna culpado de todos” 2:10. A lei exigia obediência absoluta, perfeita. Se alguém guardava toda a lei, mas violava um ponto mínimo, ele era culpado. A lei demandava perfeição absoluta.
Ao se dirigirem para Jesus a fim de ouvirem suas palavras, os Judeus já tinham conhecimento das exigências da lei; buscavam uma via de escape, esperavam que Jesus pusesse a lei de lado bem como a santidade e a perfeição que ela exigia; esperavam que Ele apresentasse um substituto, um acesso mais fácil à presença de Deus. Se Ele tivesse feito isso, naturalmente teria sido aceito, mas Ele declarou: “Não vim revogar nada do que a lei exige. Vim para exigir que ela se cumpra. Até que o céu e a terra passem, nem um j ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra”. Nem uma letra ou parte de letra deixará de ser cumprida.
É verdade, Jesus veio para cumprir o que jamais ninguém fora capaz de cumprir, a lei. Nenhum humano jamais cumpriu a lei, e o povo sabia disso; era impossível cumpri-la. E Jesus agora diz: Eu vim para fazer com que a lei se cumpra. Isso foi uma pancada muito forte neles.

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Vida Eterna

Bem, está provado pela história, pela arqueologia e pela ciência das religiões que jamais existiu uma criatura humana neste mundo que fosse indiferente à vida eterna, e que não sentisse bem acentuadamente o desejo de desvendar o mistério do além túmulo. Cícero, um notável orador de Roma, já afirmava que não havia povo, por mais bárbaro que fosse, que tivesse a convicção da existência de Deus, que não se impressionasse com a vida após a morte. Os templos, os altares, os ídolos, tudo isso indica um profundo sentimento e aspiração pela vida eterna. Alguns indígenas, colocavam junto aos mortos as armas que estes usavam em vida, na certeza que lhe seriam úteis no além. Os Graenlândios enterravam junto às crianças, um cachorro, para guia-las através dos bosques sombrios do além. Os Egípcios punham a disposição do morto, em sua tumba, um esboço do mapa das regiões do além. Os Gregos punham uma moeda de prata na boca do cadáver para pagar a travessia do rio que segundo eles, separa este mundo do além. Os Tailandeses só enterram o cadáver quando têm recursos para comprar búfalos, o maior número possível, para sacrifica-los diante do túmulo, para que os espíritos dos búfalos conduzam o espírito do ente querido até a eternidade. Chegam até uma centena de animais sacrificados e a carne é comida por pessoas pobres. Plutarco afirmou: Se tiverdes oportunidade de atravessar o mundo, encontrareis vilas e cidades sem escola, sem bibliotecas, sem muros, sem teatros, mas nunca encontrareis lugar sem templos e sem deuses. Isso revela a preocupação do homem com a vida além túmulo. O crente, santo Agostinho, filho de santa Mônica, quanto pela primeira vez ouviu o evangelho de Cristo em lágrimas e arrependimento confessou seus pecados e expressou-se deste modo: “Fizeste-nos para TI Senhor, e inquieto estará o nosso coração até que descanse em ti”. Da mesma maneira encontramos na passagem lida, a história de um moço de alta sociedade, príncipe entre os judeus, que embora vivesse uma vida de regalia, aparentemente feliz, mas não tinha paz real, pois no íntimo a sua alma experimentava um vazio, uma inquietação, um profundo medo da condenação eterna, como também, uma grande necessidade de salvação; por isso procurou encontrar-se com Jesus, o mestre rabino, e disse-lhe: Bom mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? E Jesus percebendo o que estava em seu coração disse: Por que me chamas bom? Qual tua intenção? Ninguém há bom senão Deus. E entrando em sua questão, acrescentou: Conheces os mandamentos? Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. Disse o jovem: Todas estas coisas tenho guardado desde a minha infância. Então Jesus concluí: Ainda falta-te uma coisa. Vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. Mas ouvindo isto, retirou-se triste, porque era muito rico. Vida eterna é a maior benção na vida de uma pessoa, pela qual todas as almas anelam, mas nem todas sabem como alcançar. O texto em estudo nos esclarecerá mostrando as condições para ter a vida eterna.

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