Estamos vivendo, em nossa convenção, um ano dedicado a missões e o tema gira em torno de “Missões em um mundo sem fronteiras”. Este tema está sendo estudado em nossos encontros de norte a sul deste lindo país. Convenções Estaduais, Associações Distritais, Congressos Missionários, e uma infinidade de outros encontros que estão acontecendo em nossa pátria. Graças a Deus porque muitas das grandes barreiras para a proclamação do evangelho estão sendo quebradas; o muro de Berlin foi posto abaixo; a antiga União Soviética foi quebrada e o comunismo perdeu sua força; o leste Europeu está sendo democratizado; Fidel Castro está mais simpático com a Igreja evangélica; e tantas outras barreiras estão sendo quebradas e o evangelho se espalha em um mundo sem fronteiras, ou quase sem fronteiras, pois ainda existem impedimentos em alguns paises, como a Coréia do Norte, Indonésia e outros, mas o evangelho continua penetrando assim mesmo nos lugares mais longínquos do planeta. Podemos dizer que vivemos em um mundo sem fronteiras, mas a Igreja está muita lenta no cumprimento de sua missão. Os crentes estão investindo quase nada na obra missionária, a média entre os Batistas no Brasil, que é uma denominação missionária, é de pouco mais de 20,00 reais por ano, 1,66 reais por mês e com isso queremos alcançar o mundo. Infelizmente nossa visão missionária é muito pequena, pois esta quantia qualquer criança gosta por dia com chiclete e pipoca. A maior barreira para proclamação do evangelho em nossos dias é a não compreensão do sacerdócio de cada crente, ou seja, que a responsabilidade de levar a palavra de Deus é individual. É obrigação do discípulo anunciar a boa nova de salvação, como entendeu Paulo e o ensinou aos Corintios 9:16 “Pois se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta esta obrigação, e ai de mim se não anunciar o evangelho”. O avanço do evangelho no primeiro século se deu por causa da compreensão de cada convertido de sua responsabilidade de pregar a palavra. O texto nos sugere Missões em um mundo sem fronteiras desde o primeiro século do cristianismo. Impedimentos sempre existiram, mas foram vencidos pelos apóstolos e grandes pregadores da época. Paulo reconheceu que sofria a ponto de ser preso, mas que a palavra jamais está presa. Sua carta a Timóteo foi escrita, provavelmente de uma prisão romano, mas compreende que para o evangelho não há fronteiras, e sua alegria era compartilhar a mensagem através de cartas. Imaginemos hoje com a Internet.
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