A ressurreição de Jesus Cristo

Texto: Lucas 24:6,7



Introdução

Esta é uma das mais importantes doutrinas de toda a bíblia. Se Cristo não tivesse ressuscitado dentre os mortos não estaríamos aqui, e nem o cristianismo seria uma religião. Mas graças a Deus que nunca deixou de cumprir uma sequer de suas promessas, assim, como descritas na Bíblia. Cristo veio a este mundo em cumprimento a todas as promessas feitas aos nossos antepassados e cumpriu cabalmente cada uma delas. Portanto, falar da ressurreição de Jesus é falar da própria natureza do evangelho; é falar da base de nossa fé; é falar da Divindade de Jesus; é falar do valor de sua obra expiatória; é falar do valor de nossas orações; e é falar da certeza de nossa ressurreição e glorificação. Os que são autoridade em leis de evidencias testificam que a ressurreição corpórea de nosso Senhor Jesus Cristo tem a garanti-la tantas provas quantos os fatos mais evidentes da história humana. Provas que seriam aceitas por qualquer tribunal de Justiça de nossa época porque são provas incontestáveis.

I- Objeções da incredulidade


1- Cristo não ressuscitou – o corpo foi roubado. Esta foi a objeção dos sacerdotes. O corpo só poderia ter sido roubado pelos seus amigos ou por seus inimigos. Ora, seus amigos não poderiam ter roubado, pois: a)- O túmulo estava guardado pelos soldados romanos, conforme autorização que Pilatos dera aos Judeus, satisfazendo um pedido deles. Aliás, cremos que foi essa guarda do tumulo uma providencia do Espírito Santo, para fechar depois, a boca da incredulidade; b)- Um Cristo morto seria para eles um atestado contra o que eles pregavam; c)- Uma falsidade arranjada com a cumplicidade deles, não lhes daria coragem para anuncia a ressurreição com o perigo de suas vidas. E onde estavam os soldados que não viram o corpo do Senhor sendo carregado? Por que não seguiram até o local do esconderijo? Não há qualquer chance do corpo ter sido roubado pelos amigos. O corpo poderia ter sido roubado pelos inimigos. Se assim o foi, porque não mostraram o corpo naquele período de tanto questionamento? Mais tarde, no templo, diante dos inimigos, Pedro fez um discurso dizendo: “E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou de entre os mortos, do que nós somos testemunhas” Atos 3:13-15. 2- Teoria da morte aparente (sincope) – Jesus não ressuscitou, mas apareceu, porque não morreu. Um judeu chegou a dizer até que Jesus sendo crucificado, foi solto, pela mulher de Pilatos, por intermédio de José de Arimatéia e de outras mulheres. E mais: que Ele se retirou para os essênios e depois apareceu secretamente aos discípulos. Como pode ser refutado: a)- Se não tivesse morrido na cruz o teria na sepultura, e dias; b)- Teria morrido com o golpe da lança; c)- Tanto estava morto que os soldados não lhe quebraram as pernas como acontecera aos dois malfeitores; d)- Os evangelhos declaram a sua morte; e)- Não seria o herói que provocou a fé nos discípulos. f)- Como justificar o desalento dos dois discípulos de Emaús, se Cristo não tivesse morrido? 3- Teoria da alucinação. Jesus não ressuscitou, mas, como disse que ressuscitaria, tristes, sentidos como estavam, tanto desejo tinham que ele ressuscitasse, que criaram o fato fantasticamente. A super-excitabilidade de sua imaginação era tal, que eles tiveram uma espécie de visão de Cristo. As suas emoções, o estado da alma, estavam em condições próprias para criarem a visão. Além disso a tristeza os levou a um estado de alucinação, que os perturbou, e eles imaginaram que viram o Mestre, por causa do seu muito amor e o desejo de torna-lo a ver. Contaram depois uns aos outros estas visões como reais. Straus, brilhante erudito Alemão, chega a dizer que a “suposta ressurreição de Jesus foi um sonho dos discípulos na Galiléia…” Renan, festejado novelista francês, atribui o êxito da ressurreição ao coração amante de Maria Madalena, dizendo: “A paixão de uma mulher alucinada deu ao mundo um Deus ressuscitado!…”. Como refutar: a)- A expectativa de que Jesus ressuscitaria é falsa. Ninguém o esperava. Os discípulos haviam decidido retornar para suas atividades seculares, anteriores. b)- A visão de Paulo, no caminho de Damasco, foi objetiva, real, senão ele não ficaria cego… c)- Já no terceiro ou quarto dia havia decorrido tempo suficiente para a excitação haver cessado… quarenta dias, nos quais esteve na terra, apareceu 11 vezes, era tempo suficiente para desaparecer a alucinação – que é rápida e breve. Tomé não creu… Jesus lhe disse: “Põe a tua mão em meu lado..” Jesus até comeu com eles para os convencer de que havia ressuscitado.

II- Provas positivas da ressurreição de Cristo

Basta que abramos nossas Bíblias e encontraremos provas infalíveis sobre a ressurreição de Jesus Cristo. Nos 4 evangelhos a história e descrita com pormenores; e não há contradição entre eles. Estes homens, os evangelistas, são testemunhas vivas de todos os momentos que antecederam a ressurreição de Jesus. Narraram os fatos com detalhes impressionantes, como o susto que tiveram os soldados que guardavam o tumulo, caíram como mortos. A conversa com os e depois com o próprio Jesus. E mesmo diante de tantas provas, os discípulos tiveram dificuldades para crer. Jesus apareceu inúmeras vezes para provar que era ele mesmo. No caminho de Emaús o coração daqueles dois se lhe abrasava ao conversar com o Mestre ressurreto. Houve mudança na atitude dos discípulos, de tristes ficaram alegres, desiludidos em esperançosos. A proclamação do evangelho que não aconteceria sem a ressurreição. O testemunho de Paulo – a sua conversão. Era perseguidor dos crentes exatamente porque pregavam sobre a ressurreição de Jesus. As aparições de Cristo, 11 vezes, em horas mais diversas; e como disse Paulo: Em uma só vez apareceu a mais de 500 irmãos. I Cor. 15:5-8. Uma das maiores provas da ressurreição, foi a conversão de quase 3 mil pessoas no primeiro discurso de Pedro e depois mais 5 mil. Se a ressurreição fosse mentira, porque tantas pessoas creriam na mensagem pregada pelos apóstolos?

Conclusão

Ressurreição! Esta palavra resume todos os evangelhos. É o argumento claro e triunfal, donde irradia, como do centro do sol, a sua divindade. É esta doutrina que derrama clarões inconfundíveis de fé e entusiasmo sobre toda pregação apostólica. Cristo ressuscitou, Ele está vivo, está é a mensagem que o mundo precisa ouvir e crer.

 

Pr. Cirino Refosco
cirinorefosco@pibja.org

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