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Uma da grandes desculpas para vivermos uma vida de vitória e utilidade são as nossas limitações. Gostaríamos de apresentar hoje possibilidade de vivermos normalmente com as nossas limitações. Júlio César, Alexandre Máximo, Sócrates, Moliére e muitos outros nomes da história eram epilépticos; Catarina a grande, era deformada e usou um suporte de aço durante 26 anos; Lord Byron tinha um pé torto; Milton e Homero, grandes escritores, eram cegos (Milton escreveu uma obra conhecida mundialmente – o paraíso perdido. E mesmo que não tenhamos empecilhos físicos, há possibilidade de que sejamos prejudicados emocionalmente ou de alguma outra forma. Devemos lembrar que a vida pode ser vivida gloriosamente mesmo que intervenham trágicos empecilhos.

“Jesus chorou”. Neste texto, contendo somente duas palavras, onze letrinhas, não temos diante de nós o todo do caráter de Jesus Cristo, temos apenas um aspecto de suas muitas peculiaridades, isto é, uma parte do Seu caráter. Todavia, o texto é digno de cuidadoso estudo, porque é somente estudando as coisas aparentemente pequeninas que chegaremos, a seu tempo, a uma apreciação justa e real da pessoa de Cristo. Aqui está a manifestação de seus sentimentos diante das pessoas que o cercam, e nesse contexto, diante de um amigo que jazia na sepultura e de suas irmãs e vizinhos que ainda choravam porque sentiam sua falta.
As lágrimas não são sinal de fraqueza, mas de sensibilidade as situações diversas com que somos confrontados diariamente. Quando alguém chora, está demonstrando seus sentimentos. As lágrimas podem revelar sentimento de perda, de desprezo, de dor, de alegria, de medo, de fome, etc.
Não temos diante de nós todo o caráter de Jesus, temos apenas um aspecto de suas muitas qualidades. O evangelista apenas registrou em seu livro que Jesus chorou, mas não disse a causa de suas lágrimas. Pode ter chorado pela lembrança do amigo com quem estivera muitas vezes, mas também pode ter chorado por causa das irmãs dele que estavam chorando. Pois as vezes não choramos por causa do problema, mas choramos porque vemos outros chorar. O foto é que Jesus chorou!

A Igreja evangélica de nosso tempo, fala muito de conquista e vitória. Há uma tentativa de eliminar da experiência cristã qualquer dor ou sofrimento. E com isso atribui-se qualquer sofrimento como autoria de satanás. No entanto, quando nos voltamos para as experiências de vida dos homens e mulheres da Bíblia, constatamos frequentemente que o sofrimento fez parte de um processo de aproximação de Deus. Por isso poderíamos indagar: Qual seria o lugar do sofrimento na experiência humana? Isaias 53 é o texto mais citado em o novo testamento, onde destaca o sofrimento de Jesus Cristo. Num primeiro momento a profecia fazia sentido para os ouvintes daquela época; num segundo momento o texto se cumpre em Jesus; e num terceiro, se aplica a vida da Igreja até hoje. O verso 11 nos chama atenção quando diz que “o Meu Servo, chamado justo, com seu conhecimento justificará a muitos”. O que o conhecimento teria a ver com a justificação? Examinemos, pois, este fato…

O livro de Jó fala de um homem muito especial. Ele é apresentado no início da história como um servo de Deus admirável, abençoado com muitas riquezas e uma família maravilhosa. Deus tinha muito prazer na vida de Jó! Certo dia satanás estava rodeando a terra, “pois anda em derredor bramado como leão, buscando a quem possa tragar”, então Deus lhe disse: “Viste o meu servo Jó? Ninguém há na terra semelhante a ele.” E satanás insinuou que sua fidelidade a Deus estava condicionada às bênçãos de Deus sobre sua vida. Então Deus permitiu que Jó fosse provado, testado em sua fé.
Apesar de sua fé e sua dignidade, de uma hora para outra, foi despojado de suas riquezas, de sua família e de sua saúde.
Ele não sabia por que estava acontecendo tudo aquilo. Nós sabemos que Deus estava mostrando a satanás que a fé de Jó era genuína, verdadeira.
Três amigos vieram consolá-lo em sua desgraça; e os quatro se envolveram numa grande discussão, que resultou no livro de Jó. Os amigos de Jó queriam convencê-lo de que seu sofrimento era conseqüência de algum pecado; ele rejeitou o argumento deles e tentou mostrar sua inocência. Depois o próprio Deus se dirigiu a Jó que O escutou com um coração quebrantado e contrito. Finalmente, Deus declarou a inocência de Jó, repreendeu seus amigos e mandou que Jó orasse por eles. E o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuia, dez filhos e muita saúde.
Ao ler esta história, somos impactados pelo seu testemunho. Sua vida de fé e obediência é uma inspiração para todos nós. Viveu uma vida agradável a Deus. Veremos como deve ser uma vida que agrada a Deus.

Não é muito comum em nossos dias, encontrar pessoas encurvadas, senão pessoas muito idosas; mas antigamente, no tempo de Jesus, era um problema sério na sociedade, e muitas pessoas tinham problemas na coluna e andavam completamente encurvadas, olhando para o chão. Isso me faz lembrar uma musica que meus avós cantavam com seus amigos em tempo de festas, “A fameia dei gobão” Gôbo, na língua Italiana – encurvado, olhando para o chão. Gôbo el pare e la maré, ey fioi anca ei parenty, tuti vethi sença dente que fá rider de crepar” Realmente, olhar para o chão é um problema sério, e precisa de solução. Não existe coisa pior do que viver olhando para o chão, para o pó. Fisicamente é uma doença, mas Jesus identifica esta doença como uma possessão demoníaca, o demônio leva as pessoas a viverem olhando para o chão, pois assim vive uma vida de derrotas, de desânimo. Deus nos fez para olhar para o alto, para o céu, para Ele mesmo, o Pai das luzes deve ser nosso alvo, mas satanás tem como objetivo nos desviar, nos cegar, II Cor. 4:4. Deus havia feito promessas a Abraão, e quando este estava desanimado achando que Deus não mais poderia cumprir suas promessas, perdendo as esperanças, então Deus o chamou para fora de sua casa e convidou-o para levantar os olhos para o céu e contar as estrelas, se o pudesse fazer. Deus queria que ele parasse de olhar para o chão, para o pó, para os problemas e dificuldades, para as circunstâncias da vida, e confiasse nEle somente. O poder estava em Deus e não nas circunstâncias. Só Deus poderia fazer uma velha de 90 anos ficar grávida de um velho de 100 anos. Espiritualmente, olhar para o chão é uma tragédia na vida de uma pessoa. E o que me preocupa, é que tantos cristãos estejam hoje encurvados, olhando para o chão, perderam completamente a esperança, estão vivendo sem horizontes; não vêem nada além dos problemas e não acreditam em nada mais do que derrotas. Se você está vivendo encurvado, espiritualmente falando, precisa entender que esta é uma obra de satanás em tua vida, é uma opressão que está destruindo sua fé e esperança; está destruindo teu entusiasmo para que você não viva uma vida plena, a vida abundante que Jesus tem para você. Há muita gente vivendo como esta mulher: uma vida pessimista, só olha para o chão, está encurvada, oprimida. E esta é uma obra maligna na vida das pessoas. Se você passa por problemas desta natureza clame a Deus. Clame a Deus! Queremos destacar algumas coisas que contribuem para que a pessoa permaneça olhando para o chão. São coisas que satanás usa para nos encurvar.