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Discipulado

2002 foi o ano da capacitação do cristão e todos estamos ou pelo menos deveríamos estar preocupados com a capacitação dos membros do corpo de Cristo. E, sem dúvida, o Pastor é a pessoa que Deus colocou à frente da Igreja local para capacitar as pessoas que se achegam mediante a fé em Jesus. Capacitar é completar a obra. É, portanto, o principal trabalho da Igreja; é mais do que ter um grupo de pessoas no culto. Fazer discípulos é treina-los; essa é a nossa missão. Na parábola da grande ceia – texto anterior – deve ter motivado alguns a encherem a casa sem critérios, e outros se engajaram sem avaliar a seriedade do discipulado. Veja que nesta parábola fez uma afirmação “Bem aventurado aquele que comer pão no reino de Deus” E Jesus contou a parábola da grande ceia. Onde certo homem mandou convidar as pessoas para uma ceia. Não obstante, todos começaram a escusar-se…cada um tinha sua desculpa. E então ordenou aos servos que saíssem depressa pelas ruas e becos da cidade e devia trazer os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Mas percebeu que ainda havia lugar. Então ordenou aos servos que saíssem pelos caminhos e atalhos e que obrigassem a todos a entrar, até que a casa ficasse cheia….Casa cheia é o que almejamos….casa cheia é nosso desejo…. Mas não podemos confundir a graça que a todos convida com o liberalismo que ai está, promovido por um discipulado frouxo. No texto que lemos como base para nossa meditação revela que há critérios para quem deseja seguir Jesus. A parábola da ceia apresenta o convite para a salvação e esse texto é um convite para a capacitação, para o discipulado. Nem todas as pessoas que estão na Igreja são discípulos de Jesus. Discípulo é aquele que aprende, assimila e segue os conselhos do mestre com disciplina, visando aplicar os conhecimentos adquiridos de modo prático e eficiente em consonância com o aprendizado ministrado. Ser discípulo é mais do que aprender – assimilar – praticar mecânico – é viver. O aprendizado capaz de mudar a nossa vida é aquele que advém das experiências diárias. A palavra discípulo no grego, significa aprendiz, aluno. E a relação entre mestres e discípulos era uma característica comum do tempo antigo, ou do mundo antigo, onde os filósofos gregos e os rabinos judeus reuniam em torno de si grupos de aprendizes. No novo testamento a palavra tem a mesma conotação e significa em geral, aqueles que aceitavam os ensinos de outro. “Vieram, depois, os discípulos de João e lhe perguntaram: Por que jejuamos nós e os fariseus, e teus discípulos não jejuam?” Mat. 9:14. Portanto, capacitação é discipulado. E o Brasil Batista está empenhado este ano com o discipulado. Há pastores reconhecendo que nunca foram discipulados, e que precisam ser discipulados para fazer isso em suas Igrejas. Há grupos de discipulado em toda parte…

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O estado intermediário

Nessa última semana tivemos um dia separado para os finados, muitos foram para os cemitérios porque criou-se uma expectativa diante do estado que se encontram os mortos. Dois de novembro é o dia dos sepulcros caiados, flores e velas. Mas devia ser um dia de profunda reflexão. Reflexão sobre a brevidade da vida, sobre o estado dos mortos e de busca de respostas aos nossos questionamentos. Sabemos o que a Bíblia ensina sobre o estado do espírito ao entrar na eternidade. Ele entra, como vimos, a desfrutar a bem-aventurança ou a sofrer o tormento e com isso, todavia não terminamos o nosso estudo e essa não é a ultima palavra sobre o assunto. Haverá ainda a ressurreição. Primeira ressurreição que farão parte os salvos e a segunda destinada aos perdidos. Enquanto, porém, não chegar o momento, de o espírito entrar em junção com o seu corpo, deixado pela morte, aguardará ele desencarnado, consciente, no gozo ou no tormento, a realização desse fenômeno – a ressurreição. Onde receberemos corpos incorruptíveis, à semelhança do corpo de Jesus ressurreto. De estado intermediário chamamos o intervalo entre a morte e a ressurreição, e o estado que o espírito consciente mantém durante esse tempo.

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