Archive | outubro, 2008

Fazendo as escolhas da vida

Todos nós fomos dotados de inteligência e capacidade para fazer escolhas na vida. Isso começa muito cedo em nossa existência e podemos dizer que nossa vida nada mais é do que o resultado de escolhas que fazemos ao longo dos anos. Você pode escolher entre o certo e o errado! Você pode escolher entre o bom e o ruim! Você pode escolher entre o falso e o verdadeiro! Você escolhe estudar ou não estudar! Você escolhe entre a fantasia e o real. Você escolhe entre servir a Deus e ao diabo! Você escolhe o curso que vai fazer, a pessoa com quem vai casar, etc. Tudo na vida temos oportunidade de escolher. Se as escolhas foram mal feitas, a responsabilidade é nossa. Também temos que admitir que as vezes somos mal orientados. Aqui está a importância da religião em nossa vida, pois se minha religião não me ajuda nas decisões que preciso tomar, não tem sentido.
Abraão e Ló tiveram as mesmas oportunidades na vida, puderam fazer suas escolhas no decorrer dos anos (Gen. 13:7-9), no entanto, um terminou seus dias como o pai da fé e o outro embriagado, tendo praticado dois incestos (Gen. 19:1-11, 26, 36). A diferença está nas escolhas que fizeram.
Abraão é filho de Terá, nascido em Ur dos Caldeus, descendente de Sem, filho de Noé. Viveu entre os anos 2000 e 1700 aC., considerado contemporâneo de Hamurabi, rei da Babilônia. Abraão é o pai dos Judeus através de Isaque, mas é também pai dos Árabes, através de Ismael, que nasceu quando ele tinha 86 anos, e Isaque, quando tinha 100 anos. Após a morte de Sara, Abraão desposou Quetura e teve mais 6 filhos, morrendo aos 175 anos de idade e foi sepultado junto a Sara na gruta de Macpela em Hebron. É considerado pelos cristãos, mulçumanos e judeus como o pai dos fiéis e suas principais características são: Obediência, altruísmo, coragem, fidelidade, oração e fé.
Ló, sobrinho de Abraão, portanto, da mesma descendência. Era filho de Harã, e habitou com o tio até a separação, indo Abraão para Canaã e Ló para Sodoma. Embebedando-o suas filhas, ficaram grávidas, e seus filhos deram origem a dois povo que tornaram-se inimigos de Israel, os Amonitas e os Moabitas. Gênesis 19:30-38.
Há certos momentos na vida, que todos nós nos deparamos com a necessidade de fazermos escolhas, opções. E todos queremos fazer escolhas certas. Abraão e Ló também tiveram oportunidades de fazer escolhas. Mas o que é uma boa escolha? De que depende uma boa escolha?
1- Não depende de muito pensar. Pensar muito é bom mas não assegura uma boa opção e as vezes acaba confundindo e deixando as pessoas mais inseguras.
2- Não depende de muita racionalização. Racionalizar é necessário mas não é tudo, pois a prática é bem diferente da teoria.
3- Não depende dos muitos conselhos. É bom ouvir opiniões diferentes, porém, com o cuidado de não se deixar influenciar por maus conselhos, pois no final quem vai ganhar ou perder é você.
Mas de quê depende então uma boa escolha? Uma boa escolha depende de atenção aos princípios de Deus. E podemos dividir o assunto em duas partes: Escolhas precipitadas e escolhas com sabedoria.

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Desafios que se apresentam como gigantes

“Nosso maior desafio não é vencer os adversários, mas acreditar que podemos vencê-los”. Quando acreditamos, temos meio caminho andado, pois vivemos um tempo de muitas incertezas e falta de fé, onde a maioria das pessoas sequer entra na luta, não acreditam que podem, usados por Deus, realizar grandes coisas em nome do Senhor. Mas devemos nos aperceber que nossa vida pode ser comparada a uma guerra, ou a uma corrida, a uma competição; se queremos chegar vitoriosos precisamos entrar na luta e ultrapassar todos os obstáculos, e alguns deles se apresentam como verdadeiros gigantes, quase intransponíveis. Com freqüência somos confrontados com adversários bem maiores do que nós. Problemas que parecem impossíveis de ser eliminados de nossas vidas, mas devemos prosseguir na luta sem esmorecer na certeza que Aquele que está conosco é Maior do que aquele que está com eles.
Esta também foi a situação de Israel, no reinado de Saul, Golias era um gigante de Gate, media quase três metros de altura e afrontou Israel, desafiando-o para que enviasse alguém para lutar com ele, mas entre os soldados não havia um que tivesse coragem para lutar contra Golias. Os filisteus estavam num monte de um lado e Israel estava num monte do outro lado e no meio um vale andava Golias gritando e desafiando o povo de Deus para a luta. “Ele, pois, de pé, clamava às fileiras de Israel e dizia-lhes: Por que saíste a ordenar a batalha? Não sou eu filisteu, e vós servos de Saul? Escolhei dentre vós um homem que desça a mim. Se ele puder pelejar comigo e matar-me, seremos vossos servos; porém, se eu prevalecer contra ele e o matar, então sereis nossos servos e nos servireis” v.8, 9.
O desafio de Golias é presente no dia-a-dia de nossas vidas, porém, em nome de Jesus a vitória nos é garantida. Vivemos em um país que é chamado de gigante, “gigante pela sua natureza” mas há problemas que enfrentamos a cada dia que também são gigantes..

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Elias e o confronto dos deuses – Só o Senhor é Deus

Elias é um grande nome – significa Yahwéh é DEUS. Elias foi profeta no século IX a.C. Seu ministério foi dedicado ao reino do norte – Israel. Deus estava trabalhando a 1100 anos com este povo, desde o chamado de Abraão 2000 a.C. Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Gideão, Sansão, Samuel, Saul, Davi, Salomão – reino unido; e no reino dividido, Jeroboão – Israel e Roboão – Judá.
Existe um paralelo entre Elias e Moisés. Elias foi acompanhado e substituído por Eliseu – Moisés, foi acompanhado e substituído por Josué. A morte dos dois envolve mistério e a transladação do corpo. Elias subiu ao céu em uma carruagem de fogo e o corpo de Moisés nunca foi encontrado. E exatamente Elias e Moisés apareceram ao lado de Jesus no monte da transfiguração, Mc. 9:4.
Elias vivia nas montanhas de Gileade e seu ministério se desenvolveu no período do rei Acabe e sua esposa Jezabel, quando estes governavam o reino do norte com mão forte. Jezabel havia introduzido a idolatria entre o povo erguendo altares ao deus Baal; práticas pagãs e bruxarias eram desenvolvidas neste período; ela mandou exterminar os profetas do Senhor porque cria que a seca desse tempo era conseqüência da ira de Baal sobre estes profetas. Todas estas coisas acenderam a ira de Deus, que enviou Elias para um confronto; afim de que o povo, mais uma vez, soubesse quem era o verdadeiro Deus.

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Uma vida que agrada a Deus

O livro de Jó fala de um homem muito especial. Ele é apresentado no início da história como um servo de Deus admirável, abençoado com muitas riquezas e uma família maravilhosa. Deus tinha muito prazer na vida de Jó! Certo dia satanás estava rodeando a terra, “pois anda em derredor bramado como leão, buscando a quem possa tragar”, então Deus lhe disse: “Viste o meu servo Jó? Ninguém há na terra semelhante a ele.” E satanás insinuou que sua fidelidade a Deus estava condicionada às bênçãos de Deus sobre sua vida. Então Deus permitiu que Jó fosse provado, testado em sua fé.
Apesar de sua fé e sua dignidade, de uma hora para outra, foi despojado de suas riquezas, de sua família e de sua saúde.
Ele não sabia por que estava acontecendo tudo aquilo. Nós sabemos que Deus estava mostrando a satanás que a fé de Jó era genuína, verdadeira.
Três amigos vieram consolá-lo em sua desgraça; e os quatro se envolveram numa grande discussão, que resultou no livro de Jó. Os amigos de Jó queriam convencê-lo de que seu sofrimento era conseqüência de algum pecado; ele rejeitou o argumento deles e tentou mostrar sua inocência. Depois o próprio Deus se dirigiu a Jó que O escutou com um coração quebrantado e contrito. Finalmente, Deus declarou a inocência de Jó, repreendeu seus amigos e mandou que Jó orasse por eles. E o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuia, dez filhos e muita saúde.
Ao ler esta história, somos impactados pelo seu testemunho. Sua vida de fé e obediência é uma inspiração para todos nós. Viveu uma vida agradável a Deus. Veremos como deve ser uma vida que agrada a Deus.

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Discipulado

2002 foi o ano da capacitação do cristão e todos estamos ou pelo menos deveríamos estar preocupados com a capacitação dos membros do corpo de Cristo. E, sem dúvida, o Pastor é a pessoa que Deus colocou à frente da Igreja local para capacitar as pessoas que se achegam mediante a fé em Jesus. Capacitar é completar a obra. É, portanto, o principal trabalho da Igreja; é mais do que ter um grupo de pessoas no culto. Fazer discípulos é treina-los; essa é a nossa missão. Na parábola da grande ceia – texto anterior – deve ter motivado alguns a encherem a casa sem critérios, e outros se engajaram sem avaliar a seriedade do discipulado. Veja que nesta parábola fez uma afirmação “Bem aventurado aquele que comer pão no reino de Deus” E Jesus contou a parábola da grande ceia. Onde certo homem mandou convidar as pessoas para uma ceia. Não obstante, todos começaram a escusar-se…cada um tinha sua desculpa. E então ordenou aos servos que saíssem depressa pelas ruas e becos da cidade e devia trazer os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Mas percebeu que ainda havia lugar. Então ordenou aos servos que saíssem pelos caminhos e atalhos e que obrigassem a todos a entrar, até que a casa ficasse cheia….Casa cheia é o que almejamos….casa cheia é nosso desejo…. Mas não podemos confundir a graça que a todos convida com o liberalismo que ai está, promovido por um discipulado frouxo. No texto que lemos como base para nossa meditação revela que há critérios para quem deseja seguir Jesus. A parábola da ceia apresenta o convite para a salvação e esse texto é um convite para a capacitação, para o discipulado. Nem todas as pessoas que estão na Igreja são discípulos de Jesus. Discípulo é aquele que aprende, assimila e segue os conselhos do mestre com disciplina, visando aplicar os conhecimentos adquiridos de modo prático e eficiente em consonância com o aprendizado ministrado. Ser discípulo é mais do que aprender – assimilar – praticar mecânico – é viver. O aprendizado capaz de mudar a nossa vida é aquele que advém das experiências diárias. A palavra discípulo no grego, significa aprendiz, aluno. E a relação entre mestres e discípulos era uma característica comum do tempo antigo, ou do mundo antigo, onde os filósofos gregos e os rabinos judeus reuniam em torno de si grupos de aprendizes. No novo testamento a palavra tem a mesma conotação e significa em geral, aqueles que aceitavam os ensinos de outro. “Vieram, depois, os discípulos de João e lhe perguntaram: Por que jejuamos nós e os fariseus, e teus discípulos não jejuam?” Mat. 9:14. Portanto, capacitação é discipulado. E o Brasil Batista está empenhado este ano com o discipulado. Há pastores reconhecendo que nunca foram discipulados, e que precisam ser discipulados para fazer isso em suas Igrejas. Há grupos de discipulado em toda parte…

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