Archive | novembro, 2008

Como manter a piedade em ambientes impiedosos!

Satanás sempre trabalhou e trabalha no sentido de desviar nossa mente e coração de Deus, por isso não é fácil manter um testemunho vibrante de justiça e piedade; principalmente quando estamos fora do ambiente familiar ou da Igreja. Estamos vivendo um tempo muito difícil, mas precisamos nos despertar para vivermos o evangelho em todo lugar mesmo que nos custe a vida. Descobriremos através da experiência de Daniel como viver a fé em ambientes contrários; como ser crentes em lugares não cristãos; ou ainda, como dar testemunho entre os incrédulos, em casa, no trabalho ou na escola. Dez mil judeus, Teistas, haviam sido levados de sua terra para a babilônia, país politeísta. Neste grupo estava um adolescente que tinha cerca de 14 anos de idade e que devia tornar-se uma das pessoas de maior influência de sua época, trata-se de Daniel. No primeiro capitulo de seu livro, Daniel enfrentou um teste físico. Embora fosse mais fácil agir de acordo com as conveniências, ele se recusou contaminar-se a comprometer suas convicções espirituais. “Propôs em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, e nem com o vinho que ele bebia” 1:8 No segundo capitulo, ele enfrentou um teste mental, a interpretação do sonho do rei. Pediu a seus amigos para orar por ele enquanto interpretava o sonho; e quando teve sucesso, deu glórias a Deus por sua vitória. 2:16-20. No terceiro capitulo Daniel enfrentou um teste espiritual. Contava a esta altura com 80 anos de idade. Havia aprendido que o sucesso dependia da escolha e não do acaso. Sua vida espiritual havia atingido um nível muito elevado, porque tinha permitido Deus orientar a sua vida afim de dar bom testemunho. Foi quase obrigado a deixar de orar, o que fazia três vezes ao dia. Como conseguiu manter sua piedade, sua crença, em ambientes tão ímpios? Eis o segredo que vamos desvendar agora.

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Quão bom deve ser o homem para entrar no céu?

Ninguém é tão depravado a ponto de pensar que os maus irão para o céu. Todos nós, reconhecemos intimamente que o céu está reservado para os bons. Portanto, a pergunta não é se os maus vão para o céu; e sim, quão bons devem ser os bons para entrar no céu? Foi exatamente com esta pergunta que Jesus se deparou quando falava com uma multidão reunida. Então respondeu: “Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” v,20
Jesus foi apresentado à nação de Israel como seu Messias, Salvador e Rei. João Batista o apresentou como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o salvador.
Quando Jesus se apresentou ao povo, não o fez com a intenção de agradar, como fazem os políticos de nossa época, “eu prometo resolver todos os vossos problemas, dar emprego ao desempregado, moradia ao que não tem casa, remédio aos doentes, etc,” Na época de eleições há um dilúvio de promessas, mas depois nada é cumprido. Mas o povo gosta de ser enganado!
Jesus olhou para as multidões, cheias de expectativas e disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas….não pensem que eu vim facilitar as coisas…eu vim para cumprir”.
Para entrar no céu era necessário que a lei fosse cumprida, e muitas vezes de forma externa, mas Jesus veio para exigir muito mais do que aparência externa, Ele exige atitudes interiores. Tiago que entendia de lei disse: “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, se torna culpado de todos” 2:10. A lei exigia obediência absoluta, perfeita. Se alguém guardava toda a lei, mas violava um ponto mínimo, ele era culpado. A lei demandava perfeição absoluta.
Ao se dirigirem para Jesus a fim de ouvirem suas palavras, os Judeus já tinham conhecimento das exigências da lei; buscavam uma via de escape, esperavam que Jesus pusesse a lei de lado bem como a santidade e a perfeição que ela exigia; esperavam que Ele apresentasse um substituto, um acesso mais fácil à presença de Deus. Se Ele tivesse feito isso, naturalmente teria sido aceito, mas Ele declarou: “Não vim revogar nada do que a lei exige. Vim para exigir que ela se cumpra. Até que o céu e a terra passem, nem um j ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra”. Nem uma letra ou parte de letra deixará de ser cumprida.
É verdade, Jesus veio para cumprir o que jamais ninguém fora capaz de cumprir, a lei. Nenhum humano jamais cumpriu a lei, e o povo sabia disso; era impossível cumpri-la. E Jesus agora diz: Eu vim para fazer com que a lei se cumpra. Isso foi uma pancada muito forte neles.

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As dimensões de uma vida completa

O apóstolo João, exilado na ilha de Patmos, encontrava-se privado de toda liberdade. Exceto a de pensar. Por isso gastou seu tempo meditando. Lembrou-se do antigo sistema político e as injustiças que continha; meditou sobre a Jerusalém antiga e sua devoção superficial e aquele ritualismo ultrapassado. Mas em meio a estas visões antigas foi-lhe dado uma nova visão, de algo novo e grandioso. Viu uma Jerusalém nova e Santa descer do céu, vinda de Deus. Era uma cidade plena, completa em todas as suas dimensões. Ao descrevê-la João diz: “O seu comprimento, largura e altura são iguais” Entendemos que nunca poderia haver desequilíbrio na nova cidade, tinha que ser completa em todos os seus aspectos. O livro de apocalipse é, para muita gente, um livro estranho e de difícil de interpretação, mas encontramos nele verdades profundas. E esse texto que lemos inclui uma dessas verdades. Quando João fala da nova cidade, descreve uma cidade ideal, porque não dizer uma sociedade ideal, completa em todos os seus aspectos. É isso que as pessoas desejam! Este é o anseio de todos os povos e nações. Mas nossas vidas são imperfeitas. Há no mundo grandes homens e grandes mulheres, mas…todos são imperfeitos. Como conseguir uma sociedade perfeita se nós que a formamos somos imperfeitos? A civilização ocidental é uma grande civilização, que enriqueceu o mundo com suas magníficas criações do renascimento com doces acordes de Hendel, a majestade suave de Bethoven, e a revolução industrial; mas quantos males o colonialismo causou a este povo? Muitas pessoas foram prejudicadas. Quase sempre após uma declaração de grandeza há uma virgula, mostrando as imperfeições. Alguns aspectos foram grandes e outros mesquinhos. A vida, porém, deveria ser perfeita em todos os seus aspectos. Mas para ser completa precisa das três dimensões citadas neste texto. Comprimento, largura e altura. O comprimento da vida é o caminho interior que cada um de nós segue, a fim de realizarmos os objetivos e as ambições pessoais; é a preocupação intima pelo bem estar pessoal e pelas próprias responsabilidades. A largura é a preocupação exterior pelo bem estar dos outros. A altura da vida é o caminho para Deus. A vida perfeita forma um triângulo coerente. Sem o desenvolvimento de cada parte do triângulo, nenhuma vida pode ser completa. Nenhum crente pode ser discípulo.

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O que devo fazer para me salvar

O que é necessário que eu faça para me salvar? Esta foi a angustiante pergunta do carcereiro na famosa cidade de Filipos, na velha Grécia. Foi necessário que Deus mandasse um terremoto que sacudisse a prisão, para que ele tivesse interesse na salvação de sua alma. O carcereiro deve ter ficado assustado ao pensar nos seus pecados. Ele, agora, havia compreendido que os pregadores, Paulo e Silas, eram realmente servos de Deus e porta vozes da mensagem divina. Deus usa vários meios para despertar os homens e faze-los pensar seriamente nas coisas da eternidade. Deus pode usar um acidente, uma doença, a morte de um membro da família, e pode usar uma literatura que alguém entrega. E o próprio Espírito Santo fala de tal maneira no coração das pessoas, que não é possível escapar à Sua voz. A salvação da alma não é questão de sorte, nem é um jogo, mas depende exclusivamente da palavra de Deus. Foi a palavra de Deus que Paulo e Silas comunicaram ao carcereiro de Filipos: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo…”
Há pessoas que podem não entender o que significa crer no Senhor Jesus Cristo, pois vivemos numa sociedade onde todas as pessoas dizem crer. Gostaria de ajuda-lo a entender o que significa crer em Jesus; e que o Espírito Santo o ajude a esclarecer isso em seu coração e mente. O que significa crer em Jesus?

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Palavra que custou sangue

O texto que acabamos de ler faz parte de um grande sermão pregado pelo apostolo Paulo na sinagoga de Antioquia. Toda sinagoga tem um presidente que no correr da liturgia lê uma porção do Velho Testamento – a lei e os profetas. Após a leitura convida ou indica alguém para dizer algo “Depois da leitura da lei e dos profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: Irmãos, se tendes alguma palavra de exortação ao povo, falai” v.15. Como em nossos dias, também nas sinagogas o sermão era parte importante no culto, e podia consistir em uma exortação, doutrina ou explicação de algum principio moral….. O apostolo usou a palavra desta feita, para lembrar ao povo a sua própria história. Começou desde a escravidão no Egito por 430 anos, o livramento através de Moisés e a peregrinação no deserto por quase 40 anos; falou sobre a conquista da terra de Canaã após quase 450 anos. Falou sobre os Juizes, sobre Samuel, o rei Saul e até o rei Davi e as promessas do Messias. Falou sobre João Batista, o precursor de Jesus e o cumprimento de todas as promessas do Velho Testamento. Chegou ao ponto mais alto de sua mensagem dizendo que à estirpe de Abraão foi enviada a palavra desta salvação – a salvação que está em Jesus Cristo. O texto nos faz lembrar do valor da Bíblia sagrada, que chegou até nós para nosso conhecimento da salvação que há em Cristo Jesus nosso Senhor.

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